Rua Nayoro 12 - Ap 112

Assunto: Rua Nayoro 12 - Ap 112 30/10/2018, 23:33

Relembrando a primeira mensagem :

Rua Nayoro 12 - Ap 112 - Página 4 Nova_f10

-Casa de Arthur Whittle
-Prédio bonito e elegante;
-Apartamento grande com vista para a cidade, espaçoso.

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 4/11/2018, 21:34

°Ela ouvia tanto Frank quanto Arthur e, claro, Sayaka ali. De início, somente observava as movimentações de todos e, assim que teve uma pequena brecha para falar sem interromper ninguém, ela o fazia.°

- Pode me chamar só de Amy.

°Ela dizia, dando em seguida um sorriso para seu irmão que ia até ela. Ajeitava seus óculos no rosto e depois voltava a olhar para dentro, sorrindo. Era como se dissesse pelo sorriso, para Arthur, o quão feliz estava em vê-lo. Claro, em ver Frank também, mas ele não estava ali do seu lado para isso.°

- Sempre achei que o primeiro a casar seria o Artiezinho. Sempre sério e misterioso... dizem que as mulheres gostam disso. Mas no final das contas foi o Matt. Quem diria, né!

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 4/11/2018, 22:56

*Ela então ria dos comentários sobre Frank-san que seu irmão fazia e logo em seguida a pergunta sobre as crianças da escola, levando a mão sobre o rosto e fazendo uma falsa face entristecida, nem tão falsa afinal, pois acabara de chegar e não teve tempo de ir até a igreja para ver o lugar ou as crianças.*

- Ah~ Eu cheguei hoje então são sei direito como vai ser na Igreja... Mas se estão falando sobre o orfanato de minha cidade natal, havia doze crianças ainda não adotadas quando sai. O mais velho havia quase 16 anos! Na época havia mais de trinta delas no orfanato... Graças a Deus que o número abaixou tanto!

*A mulher disse de forma feliz antes de olha para a garota de cabelos loiros e compridos ainda mantendo o sorriso, ainda mais largo por ela deixar que a chamasse pelo apelido.*

- Esta bem então, Amy-san!

*Então logo se virou para Frank com uma face surpresa e interessada. Colocando as mãos sobre a dele no automático para chamar-lhe a atenção.*

- Oh sim, Frank-san! Você disse que arruma tudo... Será que poderia passar em casa algum dia desses para dar uma olhada no meu relógio? Ele é bem antigo... Mas foi um presente de meu falecido pai... Então não gostaria de descarta-lo, sabe.

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 4/11/2018, 23:30

*Ouvindo o que Amy dizia, acabava concordando. Arthur foi sempre o mais sério e responsável de todos eles.

- Sim, verdade. Mas aí ele se casou com o trabalho dele, haha.

*Foi então que Frank deu uma MEGA engasgada com a cerveja agora ao ouvir o que Amelia falou por último. Depois de quase tossir os pulmões pra fora e dar um tempo pra recuperar o fôlego, conseguiu perguntar.*

- Q-QUE? Aquele moleque já ta casado?! Quando foi?

*Frank era um tiozão que acreditava nas pessoas, até mesmo em seus irmãos caçulas que viviam zoando com a cara dos outros. Nesse momento voltou a prestar atenção em Sayaka.*

- Então somos dois, também cheguei hoje cedinho e já fui logo dar aulas mas... nossa, e senhorita já cuidou de mais 30 crianças? Parabéns não deve ser fácil. E, realmente, que bom que muitas conseguiram encontrar boas famílias.

*Nesse momento, Frank sente a mão da moça sobre a sua e fica vermelho na mesma hora. Não é porque ele está numa fase muito ruim que significava que não se sentisse mais com vergonha nessas situações. Mas ele se recuperou bem rápido quando ela mencionou "consertar relógio bem antigo", ficando extremamente empolgado em ter a chance de mexer numa máquina magnífica como um relógio antigo, com todas aquelas engrenagens perfeitamente encaixadas.*

- Jura?! Um relógio antigo? Mas é claro, eu adoraria mexer num desses! De jeito nenhum que vai descartar algo tão precioso como o relógio do seu avô. Deixo como novo para a senhorita, é só me dizer aonde fica a igreja que vou pra lá amanhã mesmo após as aulas.

*O loiro tava tão empolgado que parecia ter ganhado um presente de natal adiantado. O que ele mais gostava de fazer na vida era fuçar e mexer em mecanismos de qualquer espécie, dos mais antigos aos mais modernos.*

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 4/11/2018, 23:42

- Se você tivesse falado um carro, acho que Frankie teria um troço, Sayaka-san. Ele realmente adora essas velharias...

* O detetive falou isso brincando, sorrindo e olhando pro chão logo após. Não respondeu nada de Sayaka nem de Amelia, porque exatamente o que Amalia falou e o que Frank também disse, mexeram um pouco com ele. Não teve tempo de se casar mesmo, e isso doía. Pode parecer que não, mas chegar em casa depois de um dia cansativo de trabalho e não ter ninguém pra compartilhar uma cerveja ou conversar, doía bem mais do que parece. Ele já teve uma relação séria, que acabou literalmente por causa do trabalho. Não era fácil, doía pra caramba e ele apenas não compartilhava. Talvez, fosse apenas isso que deixasse o detetive triste. Por isso, ele focava tanto em seu trabalho. Pra não ter que pensar o quanto falhou nesse quesito, e o quão triste é não saber o verdadeiro significado de amar alguém com 41 anos de idade nas costas. Não tinha nada chamativo mais nele, talvez ninguém se interessasse mesmo em um detetive velho que só pensa em seu trabalho, e que muito provavelmente... mesmo tentando não pensar, acabava pensando. Ele ficou apenas quieto após falar aquilo, sinceramente ficou meio sem palavras e um pouco dolorido. Não queria representar aquilo pros irmãos, mas continuou apenas quieto, fumando seu cigarro tranquilamente e bebendo a cerveja à goles lentos.

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 5/11/2018, 00:46

- Ficou sabendo não, Frankie? Ele se casou com uma garota de um anime aí.

°Ela começava a rir, lembrando de seu irmão falando aquelas bobagens de não gostar de mulher de verdade e blá blá blá. Talvez Amelia tivesse chutado ele sem querer enquanto ainda estavam na barriga de sua mãe, vai saber. Essa era a teoria mais plausível da loira. Então, um comentário meio baixo saiu sem querer.°

- Adoro crianças...

°Ela nunca quis manter uma pose de durona, mas não queria ser atribuída a nada "fofo". Caramba, crianças são daora para caramba! Elas ficam correndo e pulando e brincando, exatamente como Amelia! Ela pigarreou e seguiu com a conversa.°

- Minha moto morreu, mas eu deixei ela lá em Ueda. Foi mal, Frankie.

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 5/11/2018, 01:26

- Aah! Isso é um alívio ouvir! Muito obrigada Frank-san! Me diga o dia que esta livre, vou preparar algum almoço ou alguma bobeira como retribuição! Ah sim claro, se quiser que eu pague pelo serviços, tudo bem, ok?

*Apertou a mão de Frank ali entre os dedos de forma bem alegre mesmo, antes de perceber que estava segurando a mão dele e soltou-o rapidamente, mantendo um sorriso um tanto envergonhado e o rosto levemente corado, então aproveitou a deixa do detetive para rir do comentário, percebendo que ele estava um tanto distante agora... Não sabia se era por causa do trabalho ou motivos pessoais... Mas presumiu ser sobre o trabalho, a unica coisa que não queria fazer era deixar o clima pesado, ainda mais sobre o assunto de antes sobre o falecido marido.*

- Aah eu não tenho carro nenhum Arthur-san, mas pode ter certeza que tenho muitas velharias! Haha!

*Então, mesmo o comentário sendo baixo da garota de cabelos loiros, fez Nagisa sorrir enquanto a olhava, falando talvez apenas para interesse dela.*

- Algum dia venha até a escolinha da Igreja me ajudar a cuidar dos pequeninos, Amy-san, que tal?

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 5/11/2018, 01:35

- Ei, Artie... O que foi? Foi mal... se eu disse algo errado...

*O loiro percebeu na hora que o irmão ficou quieto depois do que falou. Ele não costumava se abrir muito quando dizia respeito aos seus sentimentos mais profundos. E Frank também não era diferente, só a situação que mudava um pouco.*

- Artie, eu fico te zoando mas você está bem pra caramba, cara! É um quase-coroa bonitão, gente fina e tem um trabalho foda pra caramba! Tenho certeza que vai encontrar alguém logo!

*Disse sorrindo, tentando animá-lo um pouco. Sabia que o trabalho de Arthur não ajudava em nada sua vida pessoal, pois exigia quase todo o tempo que ele tinha, fora todo o estresse. Nesse momento Amelia completa a zoeira sobre o mais novo.*

- Opora, te conheço desde que nasceu, com essa cara de pirralha, e ainda te levo a sério! Hahaha! E eu já achando que não era mais o único. Aquele nerd vai ser o eterno tiozão da família. E gosto de crianças também! E é só eu ir até Ueda com você quando der! Aí revivo sua moto fácil!

*Frank já tinha bebido bastante e começou a não pensar mais no que dizia, já engatava um assunto no outro mesmo e seguiu rindo e respondendo a professora.*

- Não precisa ser um carro, arrumar qualquer coisas já me deixa feliz. E-ei! De jeito nenhum vou pegar seu dinheiro, faço porque gosto. Se bem que... comida é sempre bom, hehe! Faça qualquer coisa que pra mim estará ótimo, Sayaka-san!

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 5/11/2018, 08:59

- Eu tô bem, Frankie. Obrigado pelas palavras de qualquer forma.

* Em anos como detetive, Arthur já sabia mentir bem também. Talvez o álcool estivesse completamente afetando-o, deixando o detetive ainda mais cabisbaixo do que o normal. Normalmente, não deixaria os sentimentos o invadirem, ainda mais quando ele estava entre amigos e agora, entre irmãos. Não era fácil pra ele lidar com isso, e por mais que ele não demonstrasse, o que Amelia tinha falado provavelmente triggerou um botãozinho no cérebro dele, que o fez ficar tão mal assim. Ele tentou ignorar ao máximo, até suspirar cansadamente e terminar sua cerveja - que não parou de tomar goles lentos por um segundo enquanto conversavam - e já ir pegar outra, enquanto deixava outro cigarro ainda apagado pendendo em sua boca. Ele sentia-se um pouco tonto já, mas nada demais. Dava pra continuar bebendo pra caralho ainda, era acostumado à beber bem mais e pior ainda; sozinho. Então, abriu a cerveja mas não foi ao lado de Amelia agora, ele se sentou na cadeira e puxou o cinzeiro mais próximo, enquanto continuava com os olhos vazios. *

- E Sayaka-san, tenta não dar muita coisa pra ele comer. Que senão, aí sim ele vai ficar maluco. Nunca vi ter um físico tão bom e comer feito um maluco. Se eu como metade que você, minha barriga já fica pelo menos sessenta vezes maior...

* Um sorriso cansado e um pouco triste se formava no rosto de Arthur enquanto ele tentava mudar de assunto, mas não conseguia parar de pensar naquilo ainda. Achei que ele ia ser o primeiro a se casar, ela falou aquilo com tanta tranquilidade. Talvez, Artie achava que seria o primeiro a se casar também...

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 5/11/2018, 21:08

°As bochechas de Amy se coravam levemente quando ouvia o convite de Sayaka. Droga, estava demonstrando certa fofura! Isso era péssimo para sua imagem que tanto preservava. Mas no final das contas...°

- É claro que eu vou! Só me esperar, vou lá sempre que der.

°De fato, crianças eram seu ponto fraco. Um dos, no caso. De qualquer maneira, era bem notável a mudança de seu irmão, mas decidiu ficar quieta. Ela ficava lá fora mesmo, sentindo algumas gotículas da chuva molharem-na ainda mais. Finalmente cansada de tanto correr, ela se sentara e encostara as costas nas, possíveis, grades de segurança dali.°

- Pera, tu casou Frankie? Quem te aguentaria? Aposto que era alguém que cozinhava bem, seu morto de fome.

Assunto: Re: Rua Nayoro 12 - Ap 112 5/11/2018, 22:32

*Ela deu mais um riso baixinho, levando a ponta dos dedos sobre os lábios, da loira que a respondeu parecendo bem animada sobre ter comentado das crianças da igreja. A respondendo.*

- Combinado então! Vou espera-la!

*Então logo respondeu Frank e seu irmão, dessa vez rindo mais divertida, novamente levando a ponta dos dedos sobre os lábios para esconder o riso de agora. Ela realmente adorava cozinhar assim como gostava de crianças, afinal, as crianças também adoravam os pratos que ela fazia, principalmente os doces. Fez se lembrar dos bolos de cenoura com cobertura de chocolate que fazia pro orfanato e então abriu um sorriso feliz.*

- Vou me esforçar! Não sou muito boa com pratos normais, pelo menos era o que meu falecido marido dizia, hehe... Mas eu fazia muitos bolos pras crianças! - *Ela então olhou para o detetive e manteve o sorriso gentil, percebera que ele havia ficado bem sentimental sobre o assunto casamento. Então tentou falar algo para anima-lo.* - Eu posso fazer para vocês, se quiserem~ Adoro cozinhar para alegrar as pessoas~

*E assim que Amy perguntou sobre se Frank havia se casado a moça o olhou, talvez para ver-lhe a expressão... Já que ele estava bem triste quando o encontrou, talvez fosse o que ela estava pensando ainda mais por ele ter interrompido Arthur naquela hora que mencionou sobre o falecido marido.*

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