Hospital Municipal Suimon

Relembrando a primeira mensagem :



-Hospital bem equipado e muito moderno;
-Grande e com capacidade para muitos pacientes e visitantes;
-Localizado perto de Nobara.

*Mesmo que o beijo seja lento, não era acostumado afinal, apenas separou os lábios para respirar agora, um ofego baixo deixou escapar. O olhou por alguns segundos e sorriu para o loiro. Antes dr novamente empurra-lo pelos ombros, afastando os corpos dos dois bruscamente pelo susto das batidas na porta novamente.*

- Doutor Tora? Esta se sentindo bem? Esta ai já faz algum tempo...


*Outra enfermeira. Não reclamou, pois estavam no meio de seu trabalho. O rosto corado então virou-se e se afastou do loiro ali rapidamente. Sem responder a enfermeira.*

- Koji... Preciso voltar ao trabalho... Desculpe, ainda mais por chamar você aqui sabendo que eu estaria bem ocupado...

*Se desculpou com o homem ali enquanto colocava os óculos novamente ao rosto e então buscava seu jaleco branco, vestindo rapidamente. Caminhou até a porta e então o olhou, sorriu de canto e voltou ao loiro ali, dando-lhe um demorado selinho nos lábios. Dizendo de forma baixa e levemente rouca apenas para ele.*

- Não vou demorar... Eu prometo.

*Para logo abrir a porta, revelando a enfermeira ainda ali esperando pelo médico, esta supresa, deu uma inclinada no corpo para ver que Tora não estava sozinho na sala. O moreno não fez questão de fechar a porta, afinal, se Koji quisesse sair dali e ir para a cafeteria talvez do hospital estava tudo bem para si.

A enfermeira então acompanhou o Doutor até a sala de exames perguntando se eram amigos porem nenhuma resposta como de costume. Não demorou muito até chegar a sala, pegando os papeis dos exames de sangue assim como algumas amostras recém tiradas. Deixou tudo sobre a mesa e com certeza aquilo ia demorar um pouco. Pensava as vezes em Koji, se ele estava bem... Bom, ele não era funcionário do hospital então seria difícil deixarem entrarem aqui consigo... Um suspiro longo. Olhando para um papel de exame e vendo um nome familiar se repetir diversas vezes na lista de doadores de sangue. Ignorou no momento, apenas queria terminar suas coisas logo.*

*Eventualmente o beijo teria que terminar, infelizmente. Mas tudo bem, Koji já estava feliz demais com tudo o que aconteceu hoje e, ainda, teve a chance de ver aquele sorriso Tora pouco antes de baterem na porta.*

[Kyaaa ❤]

- Está tudo bem, To-chan. Eu imaginei que seria assim, mas valeu a pena, não é?

*Koji observa com atenção o médico se preparando para trabalhar e salvar algumas vidas, e só conseguia achá-lo mais atraente com aquele jaleco. Quando o mesmo volta e por conta própria lhe dá um selinho muito bem dado, o loiro fica ainda mais feliz só que a alegria foi ligeiramente substituída por um arrepio dos pés ao último fio de cabelo ao ouvir aquela voz baixa, rouca e muito sexy. Arrepiou tanto que Koji teve que levar as mãos na cabeça de imediato para segurar as orelhas no lugar, evitando que outras pessoas do hospital vissem.*

- T-tá...

*Soltou a resposta num suspiro. Tora saiu da sala logo em seguida e nem viu que agora era o loiro que ficou travado, vermelho e até um tanto excitado. Sorte que agora estava sozinho na sala e tratou logo de fechar a porta de novo.*

[To-chaaaaan, porque faz isso comigo? Que maldade ;_;]

*O pior era que Koji sabia que Tora fez isso sem nem se dar conta, já que ele não tinha ideia do próprio "poder" de atração, principalmente quando o alvo desse poder era o loiro. Koji teve que ficar na sala mesmo pra "esfriar".*

*Aquelas papeladas não acabavam nunca. Queria saber se tava tudo bem com Koji, mesmo ele entendendo que tinha que ir trabalhar e deixa-lo sozinho... Na verdade como algumas enfermeiras daqui eram atrevidas, teve um certo... Como poderia dizer, um sentimento de descontentamento em pensar que as enfermeiras possam pensar em chegar perto dele...
Naquele momento se viu perdido em pensamentos sobre o loiro, fazendo o rosto esquentar um pouco. Levou a mão sobre o rosto por baixo dos óculos e masageou o meio destes. Já bastava.

Deixou a papelada ali, dizendo a enfermeira que iria dar uma pequena pausa, por enquanto que não havia nenhuma emergência grave. Levantou-se e enfiou as mãos nos bolsos do jaleco, saindo da sala e indo para o elevador, iria passar na sala no primeiro andar para chamar Koji junto a cafeteria... Pensou consigo enquanto esperava encostado a parede a frente da porta do elevador. Esta que se abriu e deu de cara com o loiro ali.*


- K-koji?! Estava indo te chamar... Estou com um tempo livre agora...


*Disse em um gaguejo, dando um passo para trás e ficando contra a parede do elevador novamente, recostando ali e desviou o olhar, mantendo as mãos nos bolsos do jaleco, esperando-o entrar ali na elevador.*

*Não teve reação naquele momento quando o viu quase sobre si, mesmo ele sendo mais alto sentiu as pernas falharem por alguns instantes e o coração acelerar rapidamente. Mas o que...?? As mãos automaricamente foram de encontro com os ombros do loiro e virou o rosto vermelho. Tendo um arrepio com o que ele falava da orelha e com o beijo ali. Até as orelhas estavam vermelhas agora.
E então ao vê-lo se afastar, levou a mão sobre onde ele havia lhe beijado no pescoço e respirou fundo. Por questões de segundos o ar havia ido embora e nem sabia como. E por que diabos... O que ele havia feito afinal para o loiro ter dito aquilo?!

A vergonha naquela hora não deixou que o olhasse agora, apenas levou a mão sobre a boca e o respondeu de forma abafada, por conta da mão.*

- S-sim...

*Foi a unica palavra que conseguiu pronunciar depois daquilo. Não era acostumado com aquele tipo de coisas, realmente... A mão se ergueu e apertou o segundo andar, que era a cafeteria.*

*Prestou atenção no que o loiro dizia, por que realmente, queria saber por que ele havia feito aquilo. E então ficou ainda mais confuso com a "explicação". Como assim, o que fazia com ele? Nao fazia sentido... Então respirou fundo quando a porta se abriu, tentando fazer sua face envergonhada sumir, afinal, havia várias pessoas ainda ali. A noite era sempre a mais cheia antes da madrugada. Além de visitantes, pacientes e enfermeiras estavam ali. Ajeitou o óculos ao rosto como se tentasse esconder o leve rubor e saiu do elevador ao lado de Koji.
Vendo uma das enfermeira chegar ao seu lado e lhe cumprimenta alegremente, dizendo que havia chegado mais cedo aquela noite. Fez o mesmo para a garota, novamente ajeitando os óculos ao rosto e virou este, rrezando mentalmente para que ela não perceba o rubor da pele no rosto. Então esta olhou para Koji e sorriu.*

- Oh! Tora-san, é seu amigo? Ele é bem gato heim! Hahaha! Nos apresente!

*O doutor então fez uma face um tanto desgostosa porém atendeu o pedido da garota ali... Afinal ela era a única que ele havia mais afinidade, só porque ela quem fazia o café para si.*

- ... É meu...

*A fala travou e sentiu o rosto esquentar. Como iria dizer uma coisa dessas a alguém afinal?? Novamente virou o rosto para o lado tentando esconde-lo de certa forma antes de terminar de falar.*

- B-bem... Um amigo espec-... D-digo de infância!

*Se estivesse tomando qualquer coisa naquele momento, teria cuspido tudo pra fora. Mas apenas olhou para o loiro que agora parecia bem sério com a garota ali, erguendo uma sobrancelha em surpresa. Nunca havia presenciado o loiro daquela forma, na verdade, não sabia que ele tinha um lado desses...

Então a enfermeira ali se constrangeu com o que ele havia falado, pendido certas desculpas e até se retirou, dando um rápido aceno para os dois.
E assim que esta foi, não deixou de soltar uma baixa risada abafada agora pela mão que levou a boca. Na verdade, achou engraçado aquela reação do loiro, talvez ele não fosse um amor de pessoa com outros... Mas sempre o achou um amor. Com certeza se algo parecido acontecesse com Koji ficaria no mesmo estado. E foi por isso que achou tão engraçado. Então o olhou e segurou a mão do loiro, mantendo um sorriso leve porém divertido no rosto. Algo realmente raro do doutor ter em sua expressão além de uma cara fechada.*

- Não precisava a espantar daquele jeito também..! Vem... Vamos nos sentar em algum canto, sim? 

*Puxou-o de mãos dadas sem perceber, até uma mesa ao canto, ao lado da janela de vidro que tomava a parede toda, dando para ver a avenida bastante movimentada ali em baixo. Puxou o estofado e sentou-se, esperando que o loiro fizesse o mesmo.*

- Então é assim que você é quando não estou por perto?