Sata Naisu

Personalidade: Sentimental no fundo, mas por fora mais raivosa que um Chihuahua, ela é sempre 8 ou 80, nunca um meio-termo. Antes era insegura, descontando sua ansiedade e frustração em comer (principalmente fast-food, ela ama fast-food) ou chorar. Nos dias atuais ela continua comendo, mas te chama de filho da puta cara a cara. Apesar de ser agressiva ou violenta, se conseguir fazer amizade com essa guria, terá alguém muito leal, sincero e gentil (SIM, GENTIL!) ao seu lado. AMA fazer piadas de tiozão ou piadas de situações sérias, seu humor é meio negro, mas nada que extrapole porque até mesmo ela tem uma noção de limite ou do que é justo. Por sinal, ela odeia injustiça, mesmo estando bem longe de ser santa, ela provavelmente compra brigas de pessoas mais fracas ou defende quem precisa quando está de bom humor. Geralmente fica insuportável quando está com sono, ficando num mal humor intenso. Ou é insuportável quando gosta de alguma coisa nova, falando disso SEM PARAR. De resto, ela ama escutar música O TEMPO INTEIRO (o silêncio a incomoda, muito), tem várias playlists ecléticas, mas prefere escutar Visual Kei, coisa que poucos sabem porque talvez pareça meio vergonhoso ver traps ou pessoas góticas coloridas. MAS NA VERDADE É LEGAL PRA CACETA!

Por ter pouca idade ou maturidade, sua personalidade ainda está se moldando.

Biografia: Nascida e criada em Sendai, Sata desde quando abriu os olhos, deixou explícito para quem a conhecia que normal ela estava longe de ser, já que suas íris tinham um tom amarelo intenso. A única coisa que podia reclamar de sua vida, era o bullying que sofria de seus colegas de turma por ser gordinha e, segundo eles, ser uma "aberração" por conta da cor dos olhos. Claro, havia um preconceito a mais nesse caso também por ser mestiça, filha de um japonês e uma brasileira, mas os fatores principais eram seu peso e seu lado "anormal". De resto, seus pais lhe davam o melhor que podiam oferecer, assim tendo até uma vida boa se não fosse o problema estudantil.

No começo por não saber lidar com seus sentimentos, ela era trouxa e ficava chorando antes de dormir, odiando a si mesma sempre que olhava no espelho ou se lembrava que era gorda. E isso durou até o dia que ela decidiu revidar todas aqueles insultos e ofensas. Mergulhada na força do ódio, ela saiu no soco com um menino até ele pedir arrego, descobrindo a partir desse dia a sensação maravilhosa de descontar sua frustração através da violência, assim, aos poucos se tornando uma delinquente e começando até mesmo a comprar briga com pessoas de outras turmas mais velhas. Cada briga vencida ou perdida a motivava mais e mais em tentar ser ameaçadora. Pois desta maneira ninguém nunca mais a incomodaria. Por não ter falado para os pais o que ocorria no passado, conforme as reclamações do comportamento de Sata Naisu aumentavam, mais desgostosos eles ficavam e também confusos. "Onde haviam errado?", "Não a criaram para ser assim!", "Você teve tudo de melhor que pudemos oferecer!" Eles estavam preocupados com o comportamento sádico da filha, considerando envia-la para um reformatório.

Quando a Guerra Civil estourou, foi aí que cagaram no pau. Já em outra escola, agora que tinha sido expulsa das outras, alguns humanos sentiram-se motivados e tentaram amedrontar os alunos peculiares com ameaças, mas isso só fez com que se juntassem em um grupo de rebeldes e passassem a andar juntos, o que era um perigo. Sata Naisu se sentiu acolhida e segura junto daquele grupo de rebeldes de todas idades e gêneros. Aquilo serviu de aprendizado para a vida (e para ser o lixo que é hoje).

Tempos depois, quando Kazugaoka já havia sido reconstruída e os país da baixinha anarquista/terrorista estavam exaustos de lidar com os problemas da filha, que a esse ponto já estava cagando e andando para regras, tinha aprendido um português bem zoado só pra entender meme ou falar palavrão, estava viciada em jogos e bem boca suja; decidiram que DEFINITIVAMENTE ela precisava de uma ajuda, e nada melhor que aprender com a vida, certo. Juntaram uma grana, pegaram as malas, os panos de bunda da garota e a mandaram para a cidade no intuito de faze-la amadurecer depois de estudar em uma das maravilhosas instituições que lá existem. Aquela era a última esperança deles... E também seria um belo alívio para a dor de cabeça que aquele mini demônio era.

Não ficou ofendida ao ser quase literalmente chutada de casa, compreendia que tinha de tomar vergonha na cara e passar a tentar ser alguém na vida. Portanto, motivada sempre na base do ódio, aproveitaria que estava por conta própria para tentar seguir seu sonho de iniciar uma carreira no meio J-Rock/Visual Kei, tendo em vista que é fãzaça dos estilos e não existe nada melhor do que ficar puto e ouvir uns solos de guitarra maneiros com uma letra extremamente aleatória, agressiva ou melancólica e poética!