Etapa 1: Conheça o Universo Gakuen RivalS!

SEJAM BEM-VINDOS AO GAKUEN RIVALS!

Este é um jogo de RPG interpretativo feito por amantes do estilo, e que sempre estará disposto a melhorar cada vez mais para a diversão de todos. Nesta postagem, gostaríamos de lhes apresentar tudo sobre o nosso enredo para que você não se sinta, de forma alguma, alheio a todos os nossos acontecimentos!

Antes de começarmos a lhes contar a história, enredo e todo o fundo por trás do nosso jogo, vamos entender que este universo é um universo "paralelo". É necessário esquecer alguns pontos como conhecemos atualmente para que isso faça sentido. Por exemplo: fatos históricos serão mudados para completar esta história; questões culturais podem ser alteradas tanto quanto; e assim por diante. Vamos entender alguns destes pontos nesta introdução:



Desde as mais primórdias eras, os humanos jamais viveram sozinhos neste planeta. Criaturas além de suas compreensões sempre fizeram parte de suas histórias, e mesmo a maior parte delas parecendo muito fantasiosa e surreal, ninguém disse que elas não tinham ali os seus fundinhos de verdade. Anjos, Demônios, Feras, Fadas, Dragões... E se nós disséssemos que tudo isso sempre foi real, mas sempre também foi escondido pela cultura humana que sempre foi a raça dominadora devido à sua imensa quantidade massiva de habitantes em todos os lugares?

As eras foram se passando... E cada vez mais, as fantasias foram se tornando apenas fantasias na mente das pessoas. Embora todas as criaturas ainda vivessem dentro do nosso planeta - até mesmo algumas vindas de fora dele, segundo boatos. E... infelizmente, continuavam sempre ocultas no submundo.

Por que infelizmente?

.....................................................Ora... Os humanos nunca foram muito bons em preservar o planeta e cuidarem uns dos outros.

Com o tempo, a civilização humana foi evoluindo. Guerras foram travadas, territórios foram se modificando, até o mapa do nosso planeta sofreu alterações drásticas. O mundo estava morrendo.



Após a Segunda Guerra Mundial, o submundo não conseguiu mais se manter calado: deixaram os humanos durante milênios no poder para que eles apenas acabassem mais e mais com a Terra. Era hora de um Basta. Todas as criaturas saíram das sombras da sociedade e criaram o WPC (World Peace Council em inglês, ou Conselho da Paz Mundial). Ameaçados em ter sua supremacia de milênios destruída, os humanos foram forçados a aceitar os acordos - todos os países, até mesmo aqueles que jamais viriam a fazer parte da ONU, tiveram que aceitar regras de convivência, paz e respeito mútuo entre todos os seres vivos que habitam a Terra.

O fantástico então deixou de ser fantástico. Desde então, até mesmo humanos tem aprendido coisas que, para eles, eram apenas ficção. O mundo se tornou um lugar em que a igualdade entre todas as raças se tornou a maior qualidade das massas e grandes tempos de paz se iniciaram ao redor do globo, até que um incidente por volta de 2010 no centro-sul do Japão chocou o mundo inteiro: grupos extremistas que lutavam pelo retorno da supremacia humana ao planeta destruíram uma cidade inteira pelo simples fato dela ser uma das poucas cidades no mundo na qual a maior quantidade de moradores era descendente de seres sobrenaturais. Não só o país se revoltou, mas o mundo inteiro ficou em fúria. Uma guerra civil estava prestes a acontecer, até que autoridades enviadas pela própria WPC chegaram para tentar interromper os motins urbanos que aconteciam e os massacres que ocorriam em todos os lugares. Durante um ano inteiro, a cidade virou uma zona proibida, um pequeno pedaço isolado do mundo, em guerra. Foi só depois deste ano que a situação normalizou, mas o clima ao redor da cidade se tornou aquele de uma cidade mal-assombrada, amaldiçoada, esquecida. Aquele local precisava de voltar a fazer parte do mundo.



Já estava de noite. Cerca de 19h, aproximadamente, e a detetive enviada pela WPC para investigar os resultados de todos os conflitos no centro-sul do Japão já estava exausta. Trabalhava desde as 6 da manhã... do dia anterior. Ela costumava ser sempre bem-humorada, mas com olheiras aparecendo, seus cabelos de cor lilás presos de qualquer jeito, suas roupas já surradas e sua cara de quem não conseguia tomar um banho decente a mais de 18 horas não deixavam isso acontecer. Ela nem sequer conseguia manter mais seu uniforme oficial intacto. Seu paletó estava jogado atrás de sua cadeira, estava apenas com sua camisa social branca justa, suas calças já com o zíper afrouxado e suas luvas, suas eternas companheiras, ainda estavam em suas mãos... Mas também com as presilhas afrouxadas para não machucar ainda mais o pulso. Tudo isso enquanto ela ainda tinha que investigar uma série de documentos que não parecia acabar mais. E pior, mesmo com tanta tecnologia disponível, estes documentos ainda eram um bolo de papéis que tinham que ser analisados individualmente. Ela ainda teria muito o que fazer... E para atrapalhar, ainda tinha aquele cara que só aparecia quando as coisas não eram propícias para qualquer visita.

-Você poderia bater na porta antes de entrar no escritório das pessoas. Eu não estou muito afim de visitas.

-Dá pra perceber pelo seu humor. Não é todo dia que você lança patadas gratuitas desta forma, sabia?

A mulher revira os olhos, pega uma grande caneca cheia de café e dá um gole que fazia aquele conteúdo quente parecer água gelada no meio do verão. Ela realmente estava sendo mantida acordada na base de cafeína a mais de 24 horas. Humor não seria seu ponto forte.

-Se você veio aqui pra criticar meu trabalho, sugiro que vá embora. - Ela realmente preferia trabalhar sozinha do que ter qualquer tipo de companhia. Provavelmente fora por isso que ela decidira esperar o resto da sua equipe ir embora para trabalhar até de noite na investigação de documentos. - Eu não quero ter que expulsar a tapas o aclamado Ex-ministro Kishida Yoshinobu do meu escritório.

-Afiada como sempre. Me lembro de quando éramos crianças e você se divertia correndo comigo pelas ruas dessa cidade. Sinto falta daquela Murasaki.

-... Você pode ao menos me chamar de Shiro. - responde a detetive.

A mesa de Murasaki Shiro contava com uma luz direta vindo de cima para iluminar a papelada. Fora desta luz, o cômodo estava escuro, e mal dava pra ver direito as vestes do Ex-ministro, mas dava para perceber que novamente usava roupas sociais de grife, bem ornamentadas e mostrando elegância. Mostrava um nível totalmente diferente da detetive, que já estava aos trapos. Os cabelos que agora começavam a ficar mais compridos já adquiriam uma cor levemente acinzentada, e caíam sobre a pele levemente morena de Yoshinobu, presos na parte de trás da cabeça. Ele mantinha distância de Shiro, pois sabia que não iria querer invadir o espaço pessoal e profissional dela. Ele só estava trazendo notícias.

-Que bom. - Respondeu Yoshinobu - Pelo menos isso.

A enrolação deixava Shiro sem paciência.

-Você poderia desembuchar logo? Faz anos que você não me procura a não ser que seja pra cuidar de assuntos profissionais. E eu já tenho muitos deles pra cuidar por aqui, não sei se deu pra peceber...

Yoshinobu engole seco, respira, mantém a paciência e continua.

-Não há mais motivos para continuar o trabalho, Shiro. Estamos dispensados do serviço.

... Aquela não era uma notícia boa de se receber. Shiro virou-se, ainda sentada na sua cadeira, mas agora finalmente olhava para Yoshinobu.

-Depois de 11 meses e meio trabalhando feito uma louca aqui, você vem me dizer que estou desempregada?

-Não seja tola. - Yoshinobu recostava-se em uma das mesas próximas à parede oposta a Shiro - Taka Hiromitsu foi detido 30 minutos atrás. Ele se rendeu, finalmente, admitiu tudo o que havia planejado. E todas as investigações apontam que não há mais nenhum tipo de armamento ou subsídio para continuar os motins dos rebeldes. Nós ganhamos a guerra.

Shiro só faltava chorar. Por pouco, inclusive, isso não aconteceu. Largou a caneca de café sobre a mesa, respirou ainda mais fundo que Yoshinobu. Ela tinha muitas perguntas a fazer, mas agora que a maior parte do serviço estava completa, ela poderia deixar para saciar estas dúvidas quando acordasse de algum descanso.

-Isso significa que agora temos uma cidade fantasma pra acompanhar sua reconstrução? - questionou Shiro. Ela não parecia chateada com isso. - Ou será que teremos ainda mais alguma coisa pra fazer de imediato? Porque eu preciso de um banho.

-Apenas alguns documentos a assinar. - Yoshinobu joga alguns papéis sobre a mesa de Shiro - Não se preocupe, ainda temos uma semana para regulamentar tudo isso.

-Regulamentar? - Shiro lê as primeiras folhas com uma rápida passada de olhar sobre os textos. - ... O que significa isso? Instituições?

Yoshinobu sorri de forma galante. Ele já parecia conformado e entendido com a situação, e agora deixava Shiro confusa... Provavelmente de propósito.

-A reconstrução dos pontos destruídos da cidade será responsabilidade do Governo Federal e da WPC. Entretanto, eles confiaram a reeducação e reabilitação dos moradores às duas únicas pessoas que nasceram aqui e fizeram parte de toda a Operação para parar essa Guerra. Basicamente agora teremos que nos tornar Diretores Escolares.

-... Eu... - Shiro respira, levanta-se e pega seu Blazer. Joga o no ombro direito, dá um último gole no café e, para finalizar, pega os papéis recém-jogados por Yoshinobu em cima da mesa. - ... eu já queria largar a Polícia, mesmo.

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A cidade de Kazugaoka foi reconstruída ao longo de cerca de 6~7 anos, e atualmente voltou a ser uma cidade grande, moderna, bem habitada e com tudo o que o cidadão moderno pode desejar. Ela tem sua base firmada entre duas grandes instituições educacionais, que educam todos os seus jovens a se tornarem pessoas não só inteligentes e capacitadas, mas cidadãos sem qualquer tipo de preconceito pré-estabelecido pela sociedade como foi a causa da guerra que assolou por tanto tempo no passado. Os diretores eram grandes companheiros Policiais que estavam ativamente resolvendo tudo o que envolvia os conflitos civis durante a crise, e sabem melhor do que ninguém como a educação pode prevenir novos conflitos desnecessários. Para isso, os conflitos que sempre ocorrem são eles mesmos que promovem: as duas escolas se tornaram rivais, e competem em tudo para desenvolver não só um bom espírito competitivo, mas trabalho em equipe, atitude esportiva e, acima de tudo: igualdade entre aliados e inimigos.


A academia Harunami fica localizada ao Oeste da cidade de Kazugaoka, e é dirigida por Kishida Yoshinobu. Com as cores Preta e Amarela, tem um Grifo como mascote e prega o Orgulho daquele que luta por seus objetivos. Seus alunos aprendem a ser obstinados, esforçados, lutadores, a darem sangue, suor e lágrimas para tornarem todos os seus sonhos reais. São destemidos, eloquentes e são educados na base da disciplina.



A academia Yukiyama fica localizada ao Leste da cidade de Kazugaoka, e é dirigida por Murasaki Shiro. Com as cores Branca e Lilás, tem um Unicórnio como seu mascote e prega a Amizade e companheirismo acima de todos os valores. Seus alunos aprendem a ser fortes em todos os momentos, seja sozinhos ou quando precisarem ser o ombro de um próximo. São esforçados, justos e são educados na base do respeito com muitos valores emocionais.


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Você, como um jogador de Gakuen RivalS irá fazer parte desta cidade se unindo a uma das escolas. Agora você é um ser sobrenatural e terá que nos contar como será sua vida durante seu período neste local. Suas lutas, seus desafios, seus rivais, suas vitórias e derrotas. Você terá que conquistar tudo o que o seu personagem mais sonha!

Esperamos que sua campanha seja repleta de diversão! 

Já entendeu certinho como funciona a história-base para Gakuen RivalS? Então vamos para a Etapa 2!